arquivo & futuro de

Constança Carvalho Homem

Constança Carvalho Homem

Nasceu no Porto em 1981. Estudou Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses e Ingleses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1999-2003) e recebeu o Prémio Eng. António de Almeida em 2004. No King's College London e na Royal Academy of Dramatic Arts, completou com Distinção o programa MA Text and Performance Studies em 2006. A sua educação artística inclui formações com importantes criadores e practitioners, nomeadamente Teresa Villaverde, Mónica Calle, Joana von Mayer Trindade e Hugo Calhim Cristovão (Nuisis Zobop), Corinne Soum e Steven Wasson (Theatre L’Ange Fou), Howard Barker, Anatoly Vassiliev, Matej Matejka, Thomas Richards e Mario Biagini (Grotowski Workcenter) e Maud Robart.

Divide-se entre a tradução para a cena, a dramaturgia, a interpretação e a criação original. Colaborou com o Ensemble, a ASSéDIO, As Boas Raparigas, a Casa Conveniente, as Comédias do Minho, o Teatro da Garagem, o Teatro do Vão, e com Daniel Pinheiro, João Sousa Cardoso, Teresa Coutinho, Filipe Caldeira e Paulo Mota, entre outros artistas e estruturas. Traduziu Arnold Wesker, Mark Ravenhill, Howard Barker, Conor McPherson, Harold Pinter, Tom Kempinski, W. B. Yeats e Rafael Spregelburd, contando ainda trabalhos de adaptação e dramaturgia a partir de Ruy Belo, Antonin Artaud, Marguerite Duras, Bernardo Santareno e Camilo Castelo Branco. Trabalha pontualmente em instituições de ensino artístico como a ESMAE e a ACE. No âmbito da música improvisada/composição em tempo real, destaca a participação no ciclo de concertos Golfo Místico, dirigido por João Madeira na Galeria Zaratan, o trabalho desenvolvido no programa Hysteria, apoiado pelo Criatório, no Porto, e a co-criação e interpretação, com João Madeira, de sem palavras nem coisas, a partir de António Franco Alexandre, apresentado no O'culto da Ajuda em 2018. Frequentou Seminários para Jovens Críticos da IATC-AICT e outros cursos internacionais, como o programa Unpack the Arts, dedicado à crítica de circo contemporâneo, tendo depois leccionado em Seminários para Novos Críticos organizados pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Entre 2006 e 2014, publicou regularmente na revista Sinais de Cena e integrou o júri de várias edições do Prémio da Crítica atribuído pela APCT. Desde 2010, tem sido ensaísta convidada em manuais de apoio a espectáculo e programas do Teatro Nacional S. João, tendo também publicado nos Cadernos do Centenário do TNSJ. Em cinema, destaca o trabalho de actriz no filme-concerto de Joaquim Pavão, Dentre (estreado em 2022), em As Gaivotas Cortam o Céu, de Mariana Bártolo e Guillermo Garcia López, apoiado pelo programa La Factory des Cinéastes do Festival de Cannes 2023, e em A Santa Joana dos Matadouros, de João Sousa Cardoso, rodado em 2014 e estreado em 2024.

É membro da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e do Comité Português do Eurodram, rede europeia de tradução para teatro. É programadora dos festivais internacionais de cinema Queer Lisboa e Queer Porto. Assegura a moderação das conversas pós-espectáculo do TNSJ na temporada 2024-2025 e integra o Grupo de Reflexão do teatro. Da sua actividade actual, refira-se também a crónica «A tábua, o gesto», que assina na revista Forma de Vida, a presença no núcleo de performance em rede Utterings e a participação no Colectivo AND do AND Lab | Centro de Investigação em Arte-Pensamento e Políticas da Convivência. Integra, desde 2009, as Comissões de Espólio e de Edição do poeta Daniel Faria.

sobre

Tradutora, dramaturgista, criadora, programadora, mamífero, matéria.

perf

Colaborou, em diversas funções, com companhias de teatro do Porto em espectáculos assentes na dramaturgia britânica contemporânea. Assinou criações originais a partir de Howard Barker, Antonin Artaud, Marguerite Duras e Céline. Alargou continuamente a sua experiência artística, tendo pesquisado, entre outras práticas, a mímica corporal, os cânticos e movimentos rituais do Haiti e da África Ocidental, a música improvisada/composição em tempo real, a performance em rede e o cinema. Trabalha com todos os seus recursos expressivos em projectos de base textual, tanto como em criações híbridas e interdisciplinares, com especial interesse por formatos duracionais.

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apresentação da performance duracional Bando, de Fernanda Eugenio + Colectivo AND
© Raquel Pimentel

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apresentação da performance duracional Bando, de Fernanda Eugenio + Colectivo AND
© Raquel Pimentel

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apresentação da performance duracional Bando, de Fernanda Eugenio + Colectivo AND
© Raquel Pimentel

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apresentação da performance duracional Bando, de Fernanda Eugenio + Colectivo AND
© Raquel Pimentel

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© AND Lab

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© AND Lab

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© Mariana Bártolo e Guillermo Garcia Lopéz

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© Mariana Bártolo e Guillermo Garcia Lopéz

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© Mariana Bártolo e Guillermo Garcia Lopéz

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© Joaquim Pavão

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sessão dedicada a Andreia C. Faria
© TMP/José Caldeira

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© Derek Piotr

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curadoria e direcção musical de João Madeira
© Nuno Martins

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© José Felix Costa

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curadoria e direcção musical de João Madeira
© Nuno Martins

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criação e interpretação de João Madeira e Constança Carvalho Homem
© Constança Carvalho Homem

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© Susana Neves

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© Susana Neves

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© João Bento

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© Constança Carvalho Homem

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© Catarina Oliveira

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mostrando um momento do espectáculo
Indicação para se perder, de Teresa Coutinho e Constança Carvalho Homem (2014).
Filme disponível na íntegra aqui
© Joana Rodrigues

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a partir de Artaud (2013)
© Daniel Pinheiro

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a partir de Artaud (2013)
© Daniel Pinheiro

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produção da ASSéDIO, encenação de João Cardoso
© Ana Pereira

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produção da ASSéDIO, encenação de João Cardoso
© Ana Pereira

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produção da ASSéDIO, encenação de João Cardoso
© Ana Pereira

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produção da ASSéDIO, encenação de João Cardoso
© Ana Pereira

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produção da ASSéDIO, encenação de João Cardoso
© Ana Pereira

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produção da ASSéDIO, encenação de João Cardoso
© Ana Pereira

Excerto do espectáculo apresentado no O'culto da Ajuda, a 22 de Setembro de 2018 a partir do poema homónimo de António Franco Alexandre criação e interpretação: João Madeira e Constança Carvalho Homem

A entrada dos Chapéus Negros no grande corredor central do matadouro, no primeiro dia da Abertura. · A Santa Joana dos Matadouros Um filme de João Sousa Cardoso A partir de Bertolt Brecht · ... http://asantajoanadosmatadouros.blogs http://joaosousacardoso.pt http://asantajoanadosmatadouros.blogs http://joaosousacardoso.pt.

PARA ACABAR, espectáculo criado a partir de «Pour en finir avec de jugement de Dieu», de Artaud, com direcção de Constança Carvalho Homem
https://paraacabar.blogspot.com/

'GRT' a partir de 'The Cry' de Howard Barker Tradução de Constança Carvalho Homem Direcção cénica de Constança Carvalho Homem e Daniel Pinheiro Interpretação de Constança Carvalho Homem

prof

Orientou Seminários para Novos Críticos da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Colabora pontualmente com escolas de ensino artístico e instituições culturais no âmbito docente e de mediação de espectáculos. É Professora e Tutor de Biodanza Sistema Rolando Toro. Organiza e conduz cuddle parties em Lisboa e no Porto.

prog

Integra, desde 2018, a equipa de programação dos festivais internacionais de cinema Queer Lisboa & Queer Porto. Nesse contexto, concebe ciclos temáticos, conduz debates e conversas pós-sessão, e acompanha as sessões de itinerância e actividades desenvolvidas com entidades parceiras nacionais e internacionais.

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com João Ferreira, André Picardo, Hilda de Paulo, Daniel Pinheiro e Cristian Rodriguez
© Bruna Buniotto

@ Denilson Maiross

© Bruna Buniotto

© QueerLisboa

conversa com moderação de Andreia Monteiro, participação de Elsa Cerqueira e Constança Carvalho Homem.
© Porto/Post/Doc

conversa com moderação de Constança Carvalho Homem e participação de Ana Aresta, Paulo Pascoal, André Tecedeiro e Rita von Hunty.
© José Frade

© QueerLisboa

um caminho português (2019) debate com moderação de Constança Carvalho Homem e participação de Gonçalo Diniz, Jó Bernardo e Telmo Fernandes.
© QueerLisboa

um caminho português (2019) debate com moderação de Constança Carvalho Homem e participação de Gonçalo Diniz, Jó Bernardo e Telmo Fernandes.
© QueerLisboa

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Publicou na revista Sinais de Cena entre 2006 e 2014. Desde 2010, é ensaísta convidada em manuais de apoio a espectáculo e programas do Teatro Nacional S. João. Assina, desde 2017, a crónica "a tábua, o gesto" na revista Forma de Vida. Das suas traduções para a cena, foi publicada em 2012 a peça Devagar, de Howard Barker, pela Temas Originais.

Textos seleccionados em PDF

Textos seleccionados online

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Prece, 2021

esboço para tema musical

Each man kills the thing he loves (part), 2014

composição e interpretação a partir do poema homónimo de Oscar Wilde para curta de Daniel Pinheiro; edição de Daniel Pinheiro.

Cantos Para Acabar, 2013

com Tiago Bôto e João Madeira; edição de João Madeira.

Excerto de Crave, de Sarah Kane, 2007

gravado para O Aquário, espectáculo a partir de Patrick Marber, com produção do Teatro Universitário do Porto e encenação de Joana Gusmão.